quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O poeta está morto.

Eu sou fraco, impotente e covarde. Ridiculamente covarde por não dar liberdade a quem precisa dela, por ter medo de sofrer de novo, por puro egoísmo de ter sempre perto.
Ontem eu desejei ver a minha própria morte, tal qual Brás Cubas, e ler a notícia em um jornalzinho largado em um canto qualquer:


O Poeta está morto, foi encontrado sem vida em seu próprio casulo ideal. A causa da morte teria sido um profundo corte que dilacerou boa parte do fraco, porém resistente, coração. O corte foi feito por uma única palavra: "Preciso".



(Escrito há alguns meses, mas também faz sentido hoje.)

5 comentários:

  1. Uau!!!

    Simplesmente incrível, e faz todo o sentido pra mim...

    Preciso!!!

    abraço.

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  2. senti dor. dor e ausência.

    são bons os textos que nos fazem sentir.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Olá, me chamo Wendy e já fazia um tempo que não lia os seus posts. Havia lhe achado em outro blog que não lembro e desde a primeira vez que o li gostei muito, porque me identifiquei com os seus textos e assim adicionei nos favoritos. Voltei a ler hoje, depois de muito tempo, e é incrível como tudo o que vc escreve ainda continua lindo. Parabéns, de verdade, pelo seu dom. Ah, e se vc não estiver bem, lhe desejo melhoras.. e acredite, o poeta não está morto, acredito que esteja mais vivo do que nunca, só basta vc também acreditar nisso... Enfim, parabéns mais uma vez. Saiba que agora vc já tem mais uma fã (= beijos e cuide-se.

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  5. parabéns! gostei do blog!
    oopa, vou seguir.
    abraçoo

    repensandoaqui.blogspot.com

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