quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O poeta está morto.

Eu sou fraco, impotente e covarde. Ridiculamente covarde por não dar liberdade a quem precisa dela, por ter medo de sofrer de novo, por puro egoísmo de ter sempre perto.
Ontem eu desejei ver a minha própria morte, tal qual Brás Cubas, e ler a notícia em um jornalzinho largado em um canto qualquer:


O Poeta está morto, foi encontrado sem vida em seu próprio casulo ideal. A causa da morte teria sido um profundo corte que dilacerou boa parte do fraco, porém resistente, coração. O corte foi feito por uma única palavra: "Preciso".



(Escrito há alguns meses, mas também faz sentido hoje.)